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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Ele há cada coisa!!!


"Primeira Orquestra Vienense de Legumes"... numa época em que é usual falar da necessidade de se fazer uma alimentação cuidada, com recurso a muitos daqueles espécimes do mundo vegetal, eis que, não satisfeitos com a ideia de comê-los, estes senhores resolvem tocá-los!!!


A ideia consiste, basicamente, em ir à feira em busca de matéria-prima, legumes e verduras, a partir dos quais eles criam os seus instrumentos. Nos seus concertos podemos ver e ouvir castanholas de berinjela, flautas de cenoura ou instrumentos de percussão recheados de feijão. Há até um com nome próprio: "pepinofone", que consiste num pepino perfurado com um bocal de cenoura e um pimentão oco na extremidade.


O grupo de onze artistas toca música a sério: desde compositores clássicos como Igor Stravinski até melodias modernas do grupo de rock eletrônico Kraftwerk.

A orquestra roda o mundo com os seus instrumentos vegetais e já tocou na Ásia e no renomado festival de música de Salzburgo.


Original, não?

adaptado de http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/9/175076/

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

fazer instrumentos de vegetais? o que é isso? onde está a dificuldade? queria ver mesmo era esses srs a cantarem assim...

http://www.youtube.com/watch?v=Pz8OhkQaRkc

ahaha:)

(não sei porque é que o nosso blog continua a ignorar que já há um video no youtube do coro.....)

pode não ser uma obra de mestre, mas foi cantado com muita convicção!

filipa

27 fevereiro, 2008 14:27  
Anonymous Anónimo said...

DAS CONTAS QUE DEVO À IMAGINAÇÃO!

- Passo muito tempo a contemplar a recordação do que, em 30 anos, inventei para motivar os meus alunos e as minhas filhas, e tive sucesso; são momentos em que me sinto um criador!
- Invisto muito tempo a estudar aquilo que os outros experimentaram achando que posso fazer melhor na sua adaptação; são momentos em que agradeço a minha capacidade de reinventar, sinto-me um colaborador!
- Interrogo-me constantemente sobre a qualidade/propriedade do inato, e tenho cada vez mais a certeza de que a imaginação se fundamenta na necessidade, na mudança e no gosto por; "Aqueles que não amam a mudança não são, no fundo, verdadeiros visitantes da Terra".
- Das muitas voltas que tenho dado à imaginação nunca fui capaz de me imaginar imaginando-a, simplesmente a tenho visto chegar incógnita, usurpadora e sem pertença nem domínio; "Podemos oferecer um dom, mas não podemos forçar ninguém a aceitá-lo".
- Nunca percebi se o sonho é irmão da imaginação, mas sonhei sempre com os frutos dela, algumas vezes os vendi, outras emprestei-os, outras tantas partilhei-os e muitas outras me esqueci de os materializar; "Qualquer ideia magnífica é absolutamente inútil até a pormos em prática".
- A maior dívida que tenho para com a minha imaginação é frequentemente esquecer o que um dia li: "Se a tua imaginação tiver nem que seja o tamanho de uma semente de sésamo, tudo será possível para ti".
- Hoje sinto que devo mesmo muito à imaginação por nunca ter pensado numa orquestra de vegetais. Afinal, tenho sido realmente e apenas, um improvisador!

Parabéns à "vegetable orchestra"!

Parabéns Luisa por nos teres apresentado a capacidade criadora daqueles que realmente imaginam, e nos teres lembrado que os conhecimentos devem servir para o exercício da inteligência e não a inteligência para a aquisição dos conhecimentos!

(... o vídeo sim, se anda no ar trata de o aterrar aqui, na nossa pista)


PLURAL DOS SENTIDOS

Um dia, numa aula, a nossa professora ensinou-nos que o vento é simples massa de ar.
E eu acreditei, se a professora o diz...
Mas não compreendi e pus-me a cogitar...
De volta para a aldeia, onde ninguém estudou, resolvi perguntar.

E disse o Zé Moleiro:
- O vento é pó de trigo. São velas a rodar, o vento é um amigo.

O Luís Pescador gritou, sem se conter:
- O vento faz as ondas e fez meu pai morrer! O vento é assassino, o vento faz doer.

- Nem sempre - lembrei eu - levanta os papagaios e fá-los ser estrelas num céu azul de sol.

E gemeu a velhinha, num canto do portal:
- O vento é dor nos ossos...

- É roupa no varal sequinha num instante!
Afirmou minha mãe correndo atarefada, entre casa e quintal.

Mas logo replicou um velho jardineiro:
- O vento, meus amigos, destruiu-me as roseiras e fez cair as flores das minhas trepadeiras. O vento é muito mau.

Um poeta sorriu:
- O vento é beleza, as searas são mar se o vento as faz mover, no campo a ondular.

Então sentei-me à mesa e estudei a lição.
Já sei o que é o vento:
É dor, é medo, é pão.
É beleza e canção.
É a morte no mar.
E por trás disso tudo é uma massa de ar...

E eu disse cá p'ra mim que a minha professora, com tudo o que estudou, não me soube ensinar porque nunca escutou!

(aluna da Escola Eugénio de Castro)

27 fevereiro, 2008 19:59  
Blogger Bárbara Quaresma said...

Original, sem dúvida, e inteligente...

03 abril, 2008 21:15  
Anonymous Anónimo said...

Cara Bárbara

Não interessa a que se refere o original nem tão pouco o inteligente mas, se entrou na curiosidade do Corinho, então está desde já convidada a experimentá-lo; Venha cantar!

04 abril, 2008 16:48  
Anonymous Anónimo said...

aqui vai uma sugestão para o nosso maestro,

http://www.youtube.com/watch?v=hUJagb7hL0E&eurl=http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/

pelo menos seríamos o primeiro coro a experimentar algo do género... sempre na vanguarda....

08 abril, 2008 11:15  
Anonymous Anónimo said...

Minha cara Filipa

Será deveras interessante a experiência embora, para tal, seja necessário que os coralistas percebam primeiro que a matéria da música é o som e o silêncio e que, muitas vezes, o silêncio é mais relevante do que o som!
Quando vocês coralistas perceberem esta realidade, a interiorizarem intelectualmente e forem capazes de a transmitir, cá estarei para, como sempre, dar a cara ao verdadeiro sentido da arte; a criação!

O maestro.

08 abril, 2008 14:01  
Anonymous Anónimo said...

é tudo uma questão de treino!
começamos a fazer ensaios de silêncio e concentração! mas tinha de ser como aqueles músicos ingleses, sem rir, sem mexer, completamente estáticos e calados... :) :) o que é extremamente difícil!
o nosso maestro é que manda! se manda cantar, nós cantamos, se manda calar, nós calamos! :):) com a vantagem de que o calado não desafina....

08 abril, 2008 16:14  
Anonymous Anónimo said...

é tudo uma questão de treino!
começamos a fazer ensaios de silêncio e concentração! mas tinha de ser como aqueles músicos ingleses, sem rir, sem mexer, completamente estáticos e calados... :) :) o que é extremamente difícil!
o nosso maestro é que manda! se manda cantar, nós cantamos, se manda calar, nós calamos! :):) com a vantagem de que o calado não desafina....

08 abril, 2008 16:14  
Blogger Bárbara Quaresma said...

Dr. Avelino,

Já há muito que pensei em aparecer num ensaio do Coro, uma vez que cantar é das coisas que mais gosto de fazer, se bem que me falta algo essencial: uma boa voz!

Faço parte da banda da SFL e, sempre que ouço o Coro, comovo-me, principalmente quando interpretam a música em que a Soraia é solista.

Além do mais, penso que a Lousã merecia um coro deste gabarito.

Um bom trabalho a todos e felicidades!

Bárbara Quaresma

09 abril, 2008 21:09  
Anonymous Anónimo said...

Bárbara

Sabe tão bem quanto eu que o mundo está cheio de perfeições falhadas.

Também sabe que na música, enquanto arte de performações fugazes, é muitas vezes mais importante o coração do que a razão.

Não será ainda coisa nova para si ter desejado ouvir aquele intérprete altamente tecnicista com menos dedos e mais emoção!...portanto, porque espera para emprestar a sua voz que, acreditando no que diz, é apenas mediana mas alimentada pelo gosto de ser?!!!

O ensaio do Coro é apenas uma vez por semana, Quinta-feira; o prazer fica sempre a semana toda!

Esperamos por si e traga um amigo também!

Avelino

10 abril, 2008 16:57  

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