Humor Coral - Maestro

Maestro... esse "animal" do palco... esse Ser intrigante e complexo!

Começámos por fazer uma pequena pesquisa do significado de maestro e descobrimos várias definições:

- compositor de música;

- regente de orquestra, coro ou banda;

- espécie de Narciso (esta definição agrada-me particularmente! (por ser grande apreciadora destas bonitas flores!));

- mestre;

- professor;

- um músico que é adepto de seguir várias pessoas ao mesmo tempo.(uma definição que, nós sabemos, está, muitas vezes, próxima da realidade!).

O Maestro é aquela pessoa que consegue arrancar de nós um misto, muito diversificado de emoções!

- É aquele ombro amigo que nos diz que cantámos "menos mal" quando estamos, absolutamente, convictos de termos sido extraordinários;

- Que nos pede forte quando o que nos apetece mesmo é piano (que é feito da livre interpretação? Estamos numa Democracia!);

- Que acrescenta, sempre, um ou dois compassos às peças só para nos ver quase desfalecer de tanto nos faltar o ar (e depois diz que temos respiração de asmáticos!!!);

- Que diz que ainda não percebemos o andamento da peça, ou que precisa de mais swing, ou que devia ser mais staccato ou legato... que insiste milhares de vezes naquele sforzando naquela notita particular daquela "particular" peça (nós esforçamo-nos realmente para entender! Que culpa temos se a intensidade só chega um bocadito depois do desejado? Deve ser defeito da sala!);

- Que faz todas aquelas incríveis caretas (algumas delas capazes de tirar o sono a criancinhas ou a coralistas mais sensíveis!) enquanto canta e quando nós cantamos (deixando qualquer solista atemorizada, receosa de falhar. Depois admira-se que a projecção seja pouco projectada!!!).

- Ou ainda, que não entende que o facto de não nos querermos deslocar para determinado sítio, não é teimosia, é preocupação estética! Afinal, quem melhor que nós para saber o lado em que ficamos mais favorecidos? É a imagem do Coro que está em causa!

Maestro.... mal com ele, muito pior sem ele!

Humor Coral - Contraltos

Contraltos não foram esquecidos... aqui vai!




(Traduzido do Inglês por Dó-Ré-Mi)

Os CONTRALTOS são o sal da terra… pelo menos, na sua própria opinião. São pessoas despretensiosas e usariam jeans nos concertos, se tal lhes fosse permitido. Os contraltos estão numa posição peculiar no coro, já que não podem queixar-se de cantar muito grave ou muito agudo, e sabem que todos os outros naipes consideram as suas partes ridiculamente fáceis. Mas os contraltos sabem que não é assim: elas sabem que enquanto os sopranos guincham num Lá agudo elas são forçadas a cantar passagens elaboradas, cheias de sustenidos, bemóis e ritmos complicados. Mas ninguém nota porque os sopranos estão a cantar demasiado alto (e os baixos também, geralmente). Os contraltos sentem imenso prazer ao conspirar secretamente para que os sopranos cantem abaixo da afinação. Os contraltos têm uma desconfiança inata em relação aos tenores, pois estes cantam quase as mesmas notas que elas e pensam que soam melhor. Elas gostam dos baixos e de cantar duetos com eles: os baixos simplesmente soam como um ronco e é a única altura em que os contraltos podem ser ouvidas. Outra queixa é de que existem sempre demasiados contraltos e portanto elas nunca podem cantar realmente alto.

Humor Coral - Baixos

Agora calhou a vez aos Baixos! Julgavam que se safavam?

(Traduzido do Inglês por Dó-Ré-Mi)

Os BAIXOS são quem canta mais grave. E isto explica praticamente tudo. São pessoas pouco emotivas, seguras de si e com mais pêlos faciais. Os baixos sentem-se eternamente pouco apreciados, mas possuem a convicção profunda de que são, na verdade, os mais importantes (um ponto de vista apoiado por musicólogos, mas certamente não por sopranos ou tenores). Isto apesar de terem sempre a parte mais aborrecida e cantarem, frequentemente, a mesma nota (em infinitas 5as) durante uma página inteira. Eles compensam cantando tão alto quanto lhes é permitido – a maioria dos baixos é tocador de tuba, no seu coração. Os baixos são a única secção que pode queixar-se regularmente de quão grave é a sua parte, e fazem caretas horríveis ao tentar atingir notas muitos graves. Os baixos são pessoas generosas, mas a sua generosidade não se estende aos tenores, que consideram serem uns fracos presunçosos. O que os baixos mais detestam é ter de dar o tom aos tenores. Os baixos gostam das contraltos… excepto se têm de fazer duetos e elas ficam com a parte boa. Quanto às sopranos, elas estão simplesmente num universo alternativo que os baixos não compreendem de todo. Eles não entendem porque é que alguém pode querer cantar assim tão agudo e soar tão mal quando se engana. Quando um baixo se engana, os outros três naipes disfarçam, e ele pode continuar alegremente, sabendo que, em alguma altura e de alguma forma, chegarão ao fim!

Humor Coral - Sopranos

Continuando a caracterização iniciada no outro post, chegou agora a vez de falarmos dos sopranos.



(Traduzido do Inglês por Dó-Ré-Mi)

Os SOPRANOS são quem canta mais agudo, e por isso pensam que governam o mundo. Têm cabelo mais comprido, jóias mais vistosas e saias que fazem barulho ao andar e consideram-se insultadas se não lhes é permitido cantar pelo menos um Fá agudo em todas as passagens de qualquer peça. Quando atingem as notas agudas prolongam-nas pelos menos mais metade do tempo exigido pelo compositor e/ou maestro. Depois queixam-se que as gargantas estão a dar cabo delas e de que o compositor e o maestro são sádicos. Os sopranos tem atitudes diferentes em relação às outras secções do coro, embora os considerem a todos inferiores. Os contraltos são para os sopranos o mesmo que os segundos violinos são para os primeiros violinos: bons para fazer harmonias, mas não verdadeiramente necessários. Todos os sopranos têm o sentimento secreto que os contraltos poderiam ser dispensados e que a peça continuaria a soar essencialmente ao mesmo e não entendem porque é que alguém canta aquela parte da escala: é tão monótono! Os tenores, por outro lado, podem ser muito agradáveis para ter ao pé. Além das possibilidades de namoriscar (é um facto bem conhecido que os sopranos nunca andam com baixos), os sopranos gostam de cantar duetos com os tenores porque tudo o que os tenores fazem é esforçar-se imenso para cantar notas baixas-médias na escala de um soprano. Enquanto isso, os sopranos estão lá em cima, exibindo-se na estratosfera! Para os sopranos, os baixos são escumalha: cantam demasiado alto, não servem para apanhar o tom pois cantam numa parte muito, muito baixa da escala e, de qualquer forma, tem de haver algo de errado com quem canta numa clave de Fá!

Humor Coral - Os Tenores

Caríssimos, visto que, segundo parece, este nosso espaço começa a ser mais frequentado pareceu-me interessante colocar aqui algumas piadas sobre os coros e seus maestros! Porque rir faz muito bem!
Podemos começar por falar do naipe dos Tenores (para não atacarmos já no maestro - mas havemos de chegar lá!!!).

(Traduzido do Inglês por Dó-Ré-Mi)

Os TENORES são uns mimados, e isto resume tudo! Por alguma razão, nunca existem tenores suficientes e os maestros prefeririam vender a própria alma a perder um tenor medianamente decente (enquanto estão sempre prontos a descartar uns quantos contraltos a metade do preço). Mas por alguma razão, os poucos tenores existentes são sempre bastante bons – é um daqueles factos irritantes da vida! Por isso, não é de admirar que os tenores andem sempre todos convencidos: afinal, quem mais consegue fazer desfalecer os sopranos? A única coisa que consegue deixar um tenor inseguro é a acusação (geralmente vinda dos baixos) de que alguém que canta tão agudo não pode ser um homem a sério! Nos seus habituais modos perversos, os tenores nunca reconhecem tal facto, e limitam-se a protestar cada vez mais alto de que o compositor é sádico ao fazê-los cantar tão agudo. Os tenores têm uma relação de amor-ódio com o maestro, já que este último está constantemente a pedir-lhes que cantem mais alto, por serem tão poucos. Não há registo na história de alguma vez um maestro ter pedido “menos tenor” numa passagem forte. Os tenores sentem-se ameaçados de alguma forma por cada um dos outros naipes: os sopranos porque cantam notas incrivelmente agudas; os contraltos porque não têm qualquer problema em cantar as notas pelas quais os tenores se matam; e os baixos, porque embora não consigam cantar nada acima de um Mi, cantam suficientemente alto para abafar os tenores. Claro que os tenores prefeririam morrer a admitir tal coisa!

É um facto pouco conhecido, mas os tenores são quem mexe mais as sobrancelhas ao cantar.

Viva a Primavera!

Pois é pessoal, hoje foi dia de alindar o nosso espaço.

Resolvi substituir a fotografia no profile e pôr o nosso logotipo, criado para a nossa ida à Áustria.
Acrescentei fotografias ao nosso slideshow, e só não tem mais porque o formato tem que ser alterado. Mesmo assim, confesso, sinto-me muito satisfeita por ter conseguido colocar, pelo menos, estas!

O Sr. do computador já deve estar com a cabeça dorida de tanto bater no teclado, resolvi dar-lhe umas férias e no seu lugar vou pôr, tenho esperança, finalmente, 3 faixas do nosso coro.

Não tenho mais novidades por hoje... volto em breve!

É verdade, o leitor de Mp3 tá aos soluços mas eu não tenho a culpa! Logo que possa altero!

Não há fome que não dê em fartura!

Como já há muito tempo não escrevia nada, desta vez é mesmo a abusar da paciência de todos aqueles que vão lendo o que aqui se escreve!
Não podia deixar de expressar aqui a minha total inutilidade no que toca a colocar, de forma audível, o leitor de mp3! Não percebi ainda o porquê nem como vou solucionar a coisa, por isso mesmo resolvi tirar o "dito" e no seu lugar coloquei um boneco simpático que faz aquilo que eu, no preciso momento, tenho vontade de fazer! Bater com a cabeça no computador! Aceitam-se sugestões para resolver o enigma!
Boa Noite

Não há Bela sem senão...

Mais desculpas a pedir...

Bem, para começar, na tentativa de "alindar" este cantinho, resolvi inserir um slideshow das nossas fotografias mas, e isto eu não esperava, apenas estas três possuem o formato necessário! As restantes eu terei que, atempadamente, tratar de maneira a estarem no formato correcto!

Depois, como se ainda não fossem adversidades suficientes, o leitor de mp3 resolveu, misteriosamente, "comer" as nossas músicas e deixar de tocar! Estas máquinas!!!

Vou tentar, até conseguir resolver o assunto, deixar pelo menos umas "notitas" de algum tipo de música, clássica de preferência!

Mas, como nem tudo é mau, também quero aqui dar conhecimento de um convite que nos foi feito pelo Coral do Círculo Escalabitano. Vamos participar num Encontro de Coros, dia 25 de Abril, em Santarém. Vai ser um evento para todo o dia! Do programa constam vários apontamentos musicais em locais estratégicos da cidade e uma actuação, às 17.30, na Igreja da Graça. As peças a interpretar são, maioritariamente, de cariz popular e quase todas são arranjos do Maestro Lopes-Graça.

Vai ser um dia memorável!

Bem, por agora não tenho mais a dizer... Passem bem!

Mea Culpa!!!

Pois é, reconheço que tem sido desleixo da minha parte, ou inércia ou talvez uma grande falta de inspiração ou de tempo... não sei precisar concretamente o que me levou a estar tanto tempo sem actualizar este nosso "cantinho", mas voltei!!! E trago algumas novidades!

O nosso coro continua de boa saúde e já participou em dois eventos este ano.

Tivemos a nossa primeira actuação no dia 18 de Fevereiro, pelas 15h30m, o Concerto de Música Coral “Vozes Vivas”, em que participaram mais dois coros, o Coro dos Professores de Coimbra e o Coro Infantil da Lousã, organizado pelo grupo de finalistas do 12.º B da Escola Secundária da Lousã, teve lugar no Cineteatro da Lousã.

Na passada Sexta-Feira, dia 9 de Março, o nosso coro participou no Encontro de Coros "Sons Entre Mar e Serra", a convite do Coral Calçada Romana, de Alqueidão da Serra. O concerto teve lugar na Igreja da Barosa -Leiria, às 21.30 horas, e contou com a actuação do nosso coro e do coro que nos convidou. Parece-me interessante colocar aqui o cartaz do evento.

Cartaz do Evento.

Este concerto correu muito bem, foi muito agradável. O nosso agradecimento ao Coral Calçada Romana pelo convite e pela forma generosa como nos acolheu.